As conjunções "ainda que" e "mesmo que" exigem o subjuntivo. A conjunção "apesar de" pede o infinitivo, e "apesar de que" o indicativo.
Um abraço,
Marcos
Fecha 29.04.2009Por Luciano Bragado
Asunto conjunções e subjuntivo
Srs.
Tenho uma consulta relacionada ao uso das conjunções –ainda que, apesar de que e mesmo que – estas três corresponderiam a conjunção “aunque” do espanhol. Na língua espanhola esta conjunção pode requerer o uso de subjuntivo ou não, dependerá do contexto a que se refere. No caso da língua portuguesa estas três conjunções sempre requerem o uso do subjuntivo? É correta minha afirmação? Ou haverá exceções a esta regra.
Muito obrigado
Fecha 30.04.2009Por Darcília Simões
Asunto Re: conjunções e subjuntivo
Olá, Luciano.
No caso da língua portuguesa estas três conjunções sempre requerem o uso do subjuntivo? SIM. Todos requerem subjuntivo.
Um abraço.
Darcilia
Fecha 30.04.2009Por Marcos Bagno
Asunto Re: conjunções e subjuntivo
As conjunções "ainda que" e "mesmo que" exigem o subjuntivo. A conjunção "apesar de" pede o infinitivo, e "apesar de que" o indicativo.
Um abraço,
Marcos
Fecha 30.04.2009Por Lorenzo Vitral
Asunto Re: conjunções e subjuntivo
Caro Luciano,
A questão da determinação dos usos em português, como, de resto, em qualquer língua, deve sempre levar em conta as diferenças das modalidades da Fala e da Escrita. Em relação ao uso do subjuntivo, as conjunções (ou locuções conjuntivas) "ainda que, apesar de que e mesmo que" introduzem, de acordo com a terminologia tradicional, uma oração subordinada adverbial concessiva (ou seja, aquela em que há uma quebra de expectativa). Este tipo de oração é típica da Escrita ou de registros mais formais da língua; como tal, "pedirá" sempre o modo subjuntivo. Na Fala, no entanto,pelo menos no português do Brasil, é mais frequente o uso de oração coordenada adversativa, que tem valor bastante assemelhado à da subordinada citada, ou ainda o uso de oração subordinada mas no infinitivo . Comparem-se: (1)"Apesar de que fosse rico, era muito generoso"; (2)"Era rico mas muito generoso"; (3)"Apesar de ser rico, era muito generoso". Parece-me ainda que esta última oração é mais natural do que a primeira.
Até breve,
Lorenzo.
Fecha 01.05.2009Por Paulo Hernandes
Asunto Re: conjunções e subjuntivo
É necessário estudar em boa gramática o capítulo "Conjunções" e "Emprego dos modos e tempos verbais". Adianto porém, que tanto o indicativo, como o subjuntivo e o infinitivo são possíveis de seguir aquelas conjunções; na verdade, locuções conjuntivas ou sintagmas conjuntivos. Exemplos: "Ainda que ele esteja (subjuntivo) bem, é preciso cuidar-se", "Apesar de que ele está (indicativo) bem, precisa cuidar-se" e "Mesmo que ele esteja (subjuntivo) bem, precisa cuidar-se". As orações ligadas por "apesar de que" podem-se transformar em orações reduzidas de infinitivo com a supressão do "que": "Apesar de ele estar bem, precisa cuidar-se". Esta forma é estilisticamente preferível.
Fecha 03.05.2009Oi, Luciano,Por Paula Francisca Soares Maia
Asunto Re: conjunções e subjuntivo
Fecha 04.05.2009Por Moníca Herrero
Asunto Re: conjunções e subjuntivo
En el caso del español, la conjunción aunque introduce la concesión.
Veamos algunos ejemplos:
a) Aunque estudia, Pedro no es un buen alumno.
La concesión, tal como su nombre lo indica, concede. "Conceder" significa, según el diccionario de la RAE (Real Academia Española), "consentir, convenir en algún extremo con los argumentos que oponen a la tesis sustentada". Es decir, en el caso que nos ocupa, el que enuncia sostiene que Pedro no es un buen alumno. Sin embargo, habría otras personas que sostienen que estudia, lo cual , según nuestra experiencia de la realidad, no se condice con los presupuestos de la tesis del enunciador. El que enuncia no está muy de acuerdo con esta afirmación, pero concede a sus interlocutores lo que ellos afirman y sigue soteniendo su tesis de que Pedro no es buen alumno. Para que convivan ambos enunciados en la oración, aparece la concesión. Quien enuncia ha concedido a sus interlocutores la tesis que ellos afirman sin dejar de defender la que él afirma.
Ahora bien, en el ejemplo que hemos visto, el verbo estudia aparece en indicativo porque estamos en el dominio de la realidad. Para los interlocutores de quien enuncia, es un hecho fuera de toda duda o incertidumbre que Pedro estudia. Por eso aparece el indicativo.
Pero se podría utilizar el subjuntivo en ese mismo contexto y las cosas cambiarían.
b) Aunque estudie, Pedro no es un buen alumno.
La diferencia entre a) y b) radica en que el enunciador en a) concede la realidad de la afirmación hecha por sus interlocutores sin ponerla en tela de juicio mientras que, en b), el enunciador concede lo que sus interlocutores sostienen, pero expresa sus dudas al respecto al utilizar el subjuntivo como modo verbal.
Es el típico uso de subjuntivo potencial para expresar duda, incertidumbre o posiblidad.
El ejemplo b), también se podría interpretar como un subjuntivo potencial utilizado para expresar eventualidad futura. Es decir, incluso en el caso de que en el futuro estudie, Pedro es un mal alumno. Pedro ahora no estudia, pero puede llegar a cambiar sus hábitos a futuro. Ahora bien, el enunciador ya ha catalogado a Pedro como un mal alumno, casi podríamos decir que lo ha estigmatizado y no cree que, por más que modifique sus hábitos, su condición de mal alumno cambie sustancialmente. Es importante recordar que el presente del subjuntivo se utiliza para expresar acción futura en subordinadas temporales (Cuando venga Juan, lo haremos una fiesta), uso que se verfica aquí.
En fin, es un breve pantallazo de lo que se podría decir al respecto. Hay mucho más, pero he tratado de resumir mi exposición. Espero que sirva. Cualquier duda, avisame.
Cariños,
Mónica
Fecha 06.05.2009Por Hélio Consolaro
Asunto Re: conjunções e subjuntivo
Penso tratar-se de correlação de tempos verbais.
Veja em meu site:
https://www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=gramatica/docs/verbocorrelacaoverbal
Abraços
Hélio Consolaro
———
Volver