conjunções e subjuntivo

06.06.2009 08:38
Fecha 29.04.2009

Por Luciano Bragado

 

Asunto conjunções e subjuntivo

Srs.
Tenho uma consulta relacionada ao uso das conjunções –ainda que, apesar de que e mesmo que – estas três corresponderiam a conjunção “aunque” do espanhol. Na língua espanhola esta conjunção pode requerer o uso de subjuntivo ou não, dependerá do contexto a que se refere. No caso da língua portuguesa estas três conjunções sempre requerem o uso do subjuntivo? É correta minha afirmação? Ou haverá exceções a esta regra.
Muito obrigado

 

Fecha 30.04.2009

Por Darcília Simões

Asunto Re: conjunções e subjuntivo

Olá, Luciano.
No caso da língua portuguesa estas três conjunções sempre requerem o uso do subjuntivo? SIM. Todos requerem subjuntivo.
Um abraço.
Darcilia

 

Fecha 30.04.2009

Por Marcos Bagno

Asunto Re: conjunções e subjuntivo

As conjunções "ainda que" e "mesmo que" exigem o subjuntivo. A conjunção "apesar de" pede o infinitivo, e "apesar de que" o indicativo.
Um abraço,
Marcos

 

Fecha 30.04.2009

Por Lorenzo Vitral

Asunto Re: conjunções e subjuntivo

Caro Luciano,
A questão da determinação dos usos em português, como, de resto, em qualquer língua, deve sempre levar em conta as diferenças das modalidades da Fala e da Escrita. Em relação ao uso do subjuntivo, as conjunções (ou locuções conjuntivas) "ainda que, apesar de que e mesmo que" introduzem, de acordo com a terminologia tradicional, uma oração subordinada adverbial concessiva (ou seja, aquela em que há uma quebra de expectativa). Este tipo de oração é típica da Escrita ou de registros mais formais da língua; como tal, "pedirá" sempre o modo subjuntivo. Na Fala, no entanto,pelo menos no português do Brasil, é mais frequente o uso de oração coordenada adversativa, que tem valor bastante assemelhado à da subordinada citada, ou ainda o uso de oração subordinada mas no infinitivo . Comparem-se: (1)"Apesar de que fosse rico, era muito generoso"; (2)"Era rico mas muito generoso"; (3)"Apesar de ser rico, era muito generoso". Parece-me ainda que esta última oração é mais natural do que a primeira.
Até breve,
Lorenzo.

 

Fecha 01.05.2009

Por Paulo Hernandes

Asunto Re: conjunções e subjuntivo

É necessário estudar em boa gramática o capítulo "Conjunções" e "Emprego dos modos e tempos verbais". Adianto porém, que tanto o indicativo, como o subjuntivo e o infinitivo são possíveis de seguir aquelas conjunções; na verdade, locuções conjuntivas ou sintagmas conjuntivos. Exemplos: "Ainda que ele esteja (subjuntivo) bem, é preciso cuidar-se", "Apesar de que ele está (indicativo) bem, precisa cuidar-se" e "Mesmo que ele esteja (subjuntivo) bem, precisa cuidar-se". As orações ligadas por "apesar de que" podem-se transformar em orações reduzidas de infinitivo com a supressão do "que": "Apesar de ele estar bem, precisa cuidar-se". Esta forma é estilisticamente preferível.

Fecha 03.05.2009

Por Paula Francisca Soares Maia

Asunto Re: conjunções e subjuntivo

Oi, Luciano,
Realmente parece que estas três locuções conjuntivas exigem ser seguidas pelo Subjuntivo, quando o falante expressa uma possibilidade ou hipótese do evento. Deste modo, 'ainda que', 'apesar de que', 'mesmo que' serão seguidas pelo Subjuntivo na expressão de um evento possível,
hipotético. Quando 'apesar de' é seguido pelo Indicativo, não mais temos o caráter de evento possível, mas o falante expressa um hábito, um fato que realiza, em contraposição ao fato expresso na oração com a qual faz a coordenação da idéia seguinte: 'Apesar de que eu falo espanhol, acho escrever não muito natural'.
Porém, uma vez retirado o 'que' destas conjunções, mudam-se as possibilidades de combinação:(i) 'Mesmo eu estando com sono, não dormi quase nada';(ii)'Apesar de eu estar com sono, não dormi quase nada'. Isto propõe a idéia de que o Subjuntivo é exigido pela forma 'que'. Por outro lado,
a forma 'ainda que' deixa até de ser locução, sem o 'que'.
ABRÇSSS,
PAULA
 

Fecha 04.05.2009

Por Moníca Herrero

Asunto Re: conjunções e subjuntivo

En el caso del español, la conjunción aunque introduce la concesión.

Veamos algunos ejemplos:

a) Aunque estudia, Pedro no es un buen alumno.

La concesión, tal como su nombre lo indica, concede. "Conceder" significa, según el diccionario de la RAE (Real Academia Española), "consentir, convenir en algún extremo con los argumentos que oponen a la tesis sustentada". Es decir, en el caso que nos ocupa, el que enuncia sostiene que Pedro no es un buen alumno. Sin embargo, habría otras personas que sostienen que estudia, lo cual , según nuestra experiencia de la realidad, no se condice con los presupuestos de la tesis del enunciador. El que enuncia no está muy de acuerdo con esta afirmación, pero concede a sus interlocutores lo que ellos afirman y sigue soteniendo su tesis de que Pedro no es buen alumno. Para que convivan ambos enunciados en la oración, aparece la concesión. Quien enuncia ha concedido a sus interlocutores la tesis que ellos afirman sin dejar de defender la que él afirma.

Ahora bien, en el ejemplo que hemos visto, el verbo estudia aparece en indicativo porque estamos en el dominio de la realidad. Para los interlocutores de quien enuncia, es un hecho fuera de toda duda o incertidumbre que Pedro estudia. Por eso aparece el indicativo.

Pero se podría utilizar el subjuntivo en ese mismo contexto y las cosas cambiarían.

b) Aunque estudie, Pedro no es un buen alumno.

La diferencia entre a) y b) radica en que el enunciador en a) concede la realidad de la afirmación hecha por sus interlocutores sin ponerla en tela de juicio mientras que, en b), el enunciador concede lo que sus interlocutores sostienen, pero expresa sus dudas al respecto al utilizar el subjuntivo como modo verbal.

Es el típico uso de subjuntivo potencial para expresar duda, incertidumbre o posiblidad.

El ejemplo b), también se podría interpretar como un subjuntivo potencial utilizado para expresar eventualidad futura. Es decir, incluso en el caso de que en el futuro estudie, Pedro es un mal alumno. Pedro ahora no estudia, pero puede llegar a cambiar sus hábitos a futuro. Ahora bien, el enunciador ya ha catalogado a Pedro como un mal alumno, casi podríamos decir que lo ha estigmatizado y no cree que, por más que modifique sus hábitos, su condición de mal alumno cambie sustancialmente. Es importante recordar que el presente del subjuntivo se utiliza para expresar acción futura en subordinadas temporales (Cuando venga Juan, lo haremos una fiesta), uso que se verfica aquí.

En fin, es un breve pantallazo de lo que se podría decir al respecto. Hay mucho más, pero he tratado de resumir mi exposición. Espero que sirva. Cualquier duda, avisame.

Cariños,
Mónica

Fecha 06.05.2009

Por Hélio Consolaro

Asunto Re: conjunções e subjuntivo

Penso tratar-se de correlação de tempos verbais.
Veja em meu site:
https://www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=gramatica/docs/verbocorrelacaoverbal
Abraços
Hélio Consolaro

 

Volver